Variação cardiovascular decorrente de treinamento com isostretching
Resumo
A resposta da pressão arterial (PA) e da frequência cardíaca (FC) em exercícios de alongamento merecem atenção por parte do fisioterapeuta. Objetivo: Descrever as respostas da PA e da FC após intervenção com isostretching. Método: Oitenta adultos jovens saudáveis submeteram-se a duas sessões semanais de alongamento, totalizando 32 sessões. A FC e a PA foram mensuradas antes e depois da prática dos exercícios nas 3 primeiras e nas 3 últimas sessões. Resultados: A prática de isostretching durante as sessões não produziu aumento de pressão arterial, indicando que a técnica não induziu alteração cardiocirculatória clinicamente ou estatisticamente significativa.Referências
BARROS, N. T. L.; CÉSAR, M. C.; TAMBEIRO, V. L. Avaliação
da aptidão cardiorrespiratória. In: Ghorayeb N, Barros
NT. O Exercício: Preparação Fisiológica, Avaliação
Médica, Aspectos Especiais e Preventivos. São Paulo:
Atheneu; 1999.
BURKE, E. R.; ANDERSON, B. Scientific, medical, and
practical aspects of stretching. Clin in Sports Med. v.10,
n. 1, p. 63-8, 1991.
FLECK SJ. Cardiovascular adaptations to resistance training.
Med Sci Sports Exerc. v. 20, p. 151, 1998.
FORJAZ, C. L. M.; TINUCCI, T. A medida da pressão arterial
no exercício. Rev Bras de Hipertensão. v. 7, n. 1, p.
-87, 2000.
FRANKLIN, B. A.; ROITMAN, J. L. Cardiorespiratory and
Adaptations to Exercise. In: ACSM´s Resource Manual
for Guidelines for Exercise Testing and Prescription.
Philadelphia: Lippincott Willians & Wilkins, 2001.
KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos Fundamentos
e técnicas. São Paulo: Manole; 2004.
LIMA, J. R. P.; KISS, M. A. P. D. A. Limiar de variabilidade
da freqüência cardíaca. Rev Bras Ativ Fis Saúde. v. 4, n.
, p. 29 – 38, 1999.
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Exercise
physiology. Energy, nutrition, and human performance.
Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 1991.
McCARTNEY, N. Acute responses to resistance training
and safety. Med Sci Sports Exerc. v. 11, p. 210-3, 1999.
McDOUGALL JD, TUXEN D, SALE DG, MOROZ JR, SUTTON
JR. Arterial blood pressure response to heavy resistance
exercise. J Appl Physiol. v. 58, p. 785-90, 1985.
PALATINI P, DABBENI SF, FINOUP. Inhibition of dopamine
-hydroxylase by captopril. Biochem. Pharmacol. v.
, p. 1011-3, 1989.
REDONDO B. Isostretching a ginástica da coluna. Paris:
Chiron Editeur; 2001.
STONE M, FLECK S, TRIPLETT N, KRAMER W. Health
and performance related potential of resistance training.
Sports Med. v. 11, p. 210-31, 1991.
THOMPSON, P. D.; CROUSE, S. F.; GOODPASTER, B.;
KELLEY, D.; MOYNA, N.; PESCATELLO, L (2001). The
acute versus chronic response to exercise. Med Sci
Sports Exerc. v. 33, n.6, p. 438-5, 2001.
VERRILL DE, RIBISL PM. Resistive exercise training in
cardiac rehabilitation. An update. Sports Med. v.21, n.5,
p. 347-83, 1996.
Revista da Universidade Ibirapuera Jul/Dez 2015 n.10: 32-33
Onde: PAsi = pressão arterial sistólica inicial, PAsf = final;
DPAs f-i = diferença da pressão arterial sistólica (
final – inicial); PAdi= pressão arterial diastólica inicial;
PAdf = final; PAm i = pressão arterial média inicial;
PAmf = final; DP A= desvio padrão do grupo A; DP B =
desvio padrão do grupo B; VAR A = variância do grupo
A; VAR B = variância do grupo B.
Tabela 2- Resultados da freqüência cardíaca nas
sessões 1, 2 e 3 em bpm
Onde: FC i = freqüência cardíaca inicial; FC f = final;
DFC (f-i) = diferença da freqüência cardíaca ( final- inicial);
DP A= desvio padrão do grupo A; DP B = desvio
padrão do grupo B