Os limites e as superações da modernidade: uma análise a partir da teoria dos sistema dos sistemas e do pensamento complexo
Autores
Marcelo Luiz Dias da Silva Gabriel
Universidade Ibirapuera
Av. Interlagos, 1329 - São Paulo - SP
Resumo
A modernidade, resultado do desenvolvimento tecnológico que assegurou aos seres humanos o domínio de forças naturais, o acesso a fontes de energia cada vez mais potentes, de novos meios de transporte e comunicação, foi construída como conceito, e assimilada pela sociedade européia entre o século XVI e meados do século XIX. Este domínio das forças naturais deu-se através da utilização, pelas ciências, de um conhecimento objetivo, que privilegiava o objeto ao sujeito e propunha um estudo confiável sobre o movimento dos corpos. Este desenvolvimento científico comporta também uma dimensão menos positiva que, embora reconhecida, é tratada de forma secundária ou menor. Nesta dimensão incluem-se a super-especialização decorrente do enclausuramento e fragmentação do saber. Este artigo, resultado de pesquisa bibliográfica, apresenta alternativas contemporâneas ao modelo científico predominante, característico da modernidade, a partir da teoria dos sistemas e do pensamento complexo que rompem com o modelo moderno, baseado e referenciado às grandes narrativas no âmbito da filosofia que não responde às demandas da sociedade intensiva do conhecimento que dispensa intermediários e acessa as informações, tornadas acessíveis e compreensíveis, que foram geradas de forma anônima e acumulada em imensos bancos de dados.