Rodrigo Trisoglino Nazareth
Universidade Santa Cecília
José Júlio Gonçalves de Almeida
Universidade Santa Cecília
Alder Thiago Bastos
Universidade Santa Cecília
Resumo
O tratamento médico-paciente; médico-instituição e médico-cátedra têm sofrido significativa mudança nos últimos anos, especialmente pela introdução do programa de celular denominado WhatsApp na área da saúde. Isto porque, como cediço, o referido aplicativo traz um contato praticamente instantâneo entre o emissor e o receptor da mensagem, bem como possibilita estabelecer conversas entre grupos de pessoas focadas em interesse comum. De fato, a terceira etapa da revolução industrial atingiu definitivamente as ciências médicas, pois, não mais se pensa na tecnologia apenas como um avanço natural da ciência em busca de cura de determinada enfermidade, hoje, os arranjos sociais contemporâneos permitem que a tecnologia possa ser utilizada para aproximar médico e paciente ou médico e instituição/cátedra. Nesse ponto, pretende-se com o presente artigo discutir a introdução do WhatsApp como ferramenta destinada ao profissional da saúde para estreitamente da relação com o seu paciente ou mesmo entre colegas de profissão, impondo-se, ainda, uma necessária ponderação sobre o Parecer CFM nº 14/2017 e os limites éticos necessários para não usurpar a necessidade de consultas presenciais ou análises de prognósticos médicos, relação essa, ainda estritamente presencial. Assim, adotando-se a metodologia dedutiva, amparando-se em referenciais bibliográficos publicados em meios digitais e escritos, pretende-se demonstrar as benesses do Parecer CFM nº 14/2017, respeitando-se os limites por ele estabelecidos, em especial, no que se refere à necessária relação presencial entre médico e paciente para análise de prognósticos médicos e estratégias de tratamentos de enfermidades. Palavras-chaves: